terça-feira, 24 de maio de 2011

Fiéis querem explicações do não Fim do Mundo em 21/maio


Enquanto estava em Times Square e assistindo o tiquetaque do relógio, um crente ávido da previsão de arrebatamento de 21 de Maio de Harold Camping parou ali perplexo por sua óbvia estada terrena.
“Eu não entendo por que nada aconteceu,” disse Robert Fitzpatrick, segundo o New York Daily News, depois de aguardar pelo fim do mundo começar às 6 h da tarde do horário local. “Eu fiz o que tinha que fazer. Eu fiz o que a Bíblia disse,” ou neste caso, o que Harold Camping disse para ele fazer.
Um olhar branco para uma previsão errada.
“Eu obviamente não entendi corretamente, porque nós estamos aqui ainda,” disse o seguidor de 60 anos de idade, conforme relatou o Daily News.
Só podemos saber o que Camping e seus seguidores devotos estão pensando agora que é 22 de Maio. Até o momento não houve nenhum relatório da sede da Family Radio da Califórnia.
Em Mateus 24:36_44 diz tudo: “Acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai. Pois assim como eram os dias de Noé, assim será a presença do Filho do homem. Porque assim como eles eram naqueles dias antes do dilúvio, comendo e bebendo, os homens casando-se e as mulheres sendo dadas em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não fizeram caso, até que veio o dilúvio e os varreu a todos, assim será a presença do Filho do homem. Dois homens estarão então no campo: um será levado junto e o outro será abandonado; duas mulheres estarão moendo no moinho manual: uma será levada junto e a outra será abandonada. Portanto, mantende-vos vigilantes, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor. “Mas, sabei isto, que, se o dono de casa tivesse sabido em que vigília viria o ladrão, teria ficado acordado e não teria permitido que a sua casa fosse arrombada. Por esta razão, vós também mostrai-vos prontos, porque o Filho do homem vem numa hora em que não pensais.
Sendo assim.. Só o Pai sabe o dia do fim..

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A morte de Obama Bin Laden

A despeito de Bin Laden e outras reflexões proibidas
“Eu dei a ordem!”. “Bin Laden está morto”. “A justiça foi feita”. “O mundo agora ficou melhor”... Que frases mais graníticas, cinematográficas. Por demais hollywoodianas, não viessem de um chefe de estado. Diz o professor José Cícero:
Um presidente tido como diferente e, pasmem, ganhador do Nobel da Paz. Isso mesmo: ? um pacifista que, na prática, tem escolhido o tempo todo a opção da guerra por meio da política beligerante do governo que dirige? Agora a pouco acaba de matar netos e filho de Kadafi na invasão  que faz à Líbia.

Um Nobel da Paz fazendo uso da morte como solução de conflito. Então, como podemos perceber, esta diplomacia é do mundinho de faz-de-conta. Depois, como não desconfiarmos deles?

Em Ezequiel 18:23,  a Bíblia registra: “Tenho eu algum prazer na morte do ímpio? diz o Senhor Deus. Não desejo eu antes que se converta dos seus caminhos, e viva?”
Nós, brasileiros devemos refletir bem para não nos deixar arrastar pela euforia estadunidense de comemorar a morte do chamado terrorista Osama Bin Laden, pois nem eles têm motivos para celebrar a morte de um homem, já que este fato somente estimula a conduta do ódio e da vingança, distantes da tolerância e da caridade propostas por Jesus, que também é considerado profeta do Islamismo.
Lendo Mateus 5:38-42 Jesus diz assim: (“Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda; e ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa”)
O uso da força física, da opressão sobre os mais fracos, do controle econômico habilmente utilizados pelos nossos irmãos estadunidenses refletem o estágio de barbarismo de nossa sociedade. Pela propaganda ideológica nos filmes, músicas, gibis e outras formas de dominação cultural, costuma-se aceitar a ilusão de que os norte-americanos são os defensores da democracia mundial e que é legítimo o uso da violência como mecanismo de combate às “forças do mal”.
Diante destas preliminares, podemos fazer algumas reflexões:
- Se usamos a violência para combater “o mal”, também somos maus e não os mocinhos, como nos querem fazer crer nossos enganados irmãos estadunidenses;
- A mensagem do Evangelho não nos impede a defesa contra qualquer ameaça ao nosso bem-estar físico ou emocional, no entanto recomenda não usar dos mesmos recursos do adversário, ou seja, ensina-nos a tentar retribuir o mal com o bem;
Um Nobel da Paz fazendo uso da morte como solução de conflito. E o assassinato como saída para se acabar com o mal. Um democrata que não respeita o princípio da autonomia dos povos e, tampouco a soberania das nações livres e independentes do planeta. Então, como podemos perceber, esta diplomacia deste é de um mundinho de faz-de-conta. Depois, como não desconfiarmos deles? Que Bin Laden foi um louco, um terrorista cruel e perigoso todo mundo sabe. E o terrorismo um ato criminoso dos mais horripilantes. Mas o que todos talvez não o saibam, porque “eles” não dizem, é que Bin Laden se fez um grande terrorista sob a substancial ajuda e treinamento do exército norte-americano a partir dos 80 quando o utilizaram para combater os russos. Em resumo: um ex-aliado dos EUA. Talvez não o saibam que o seu assassinato foi efetuado agora para servir como objeto puramente eleitoral no sentido de salvar a reeleição de Obama, diante do seu baixíssimo rendimento governamental. O que é evidenciado pela queda da sua popularidade, provocada pela pífia gestão econômica e social com uma dívida de quase 14 trilhões de dólares (uma das mais altas do planeta), desemprego de 10% - o maior da média histórica -, além da perda de espaços geopolíticos por outras regiões do globo.

O que muitos talvez não saibam é que a família ‘Bin Laden’ manteve durante anos laços de amizades e transações comerciais na área de petróleo com o ex-presidente Bush. Portanto, tudo não passa agora de um grande espetáculo recheado de sensacionalismo midiático.

Em 28 de janeiro de 2002, o jornalista da CBS Dan Rather, revelou em sua emissora de televisão que em 10 de setembro de 2001, um dia antes dos atentados em Nova York  e no Pentágono, Bin Laden foi submetido a uma hemodiálise em um hospital militar do Paquistão. Não estava em condições de esconder-se e nem de proteger-se em cavernas profundas.
Assassiná-lo e enviá-lo às profundezas do mar demonstra medo e insegurança, convertem-no em um personagem muito mais perigoso. A própria opinião pública dos Estados Unidos, passada a euforia inicial, terminará criticando os métodos que, longe de proteger os cidadãos, terminam multiplicando os sentimentos de ódio e vingança contra eles.
- Matar adversário não nos livra de sua interferência nociva, pois sua atuação pode continuar espiritualmente intensa e ele pode se tornar um mártir, indicando a ineficiência do assassinato como forma de se libertar de um inimigo;
- A força física e a opressão material são recursos de dominação passageiros, que atende a interesses imediatistas, sem trazer tranquilidade para o opressor, o qual sempre tem que ficar atento contra rebeliões e revoltas capazes de destituí-lo do comando;
- A força da tolerância, da cooperação amigável e do perdão possui infinitas possibilidades de gerar simpatia, conciliação e crescimento mútuo, por isso Jesus nos recomendou a brandura e a mansuetude, virtudes ativas em favor da paz coletiva e do entendimento entre os homens e os povos.
 É lamentável que a maior potência econômica e militar do planeta ainda prefira usar sua força violenta, impositiva e vingativa, com o interesse de manter a hegemonia mundial, ao invés de usar sua capacidade de promover o desenvolvimento responsável, a solidariedade, a melhoria do funcionamento das instituições públicas, a cooperação tecnológica e o estímulo à autonomia dos mais fracos, condutas que irão, um dia, nos fazer alcançar a verdadeira civilização mundial e serão eficientes para inibir o surgimento e a ação de grupos extremistas.