Quando começou o assunto da iraniana que ia ser lapidada levantei os casos das execuções nos USA, na época todos acharam fora do assunto, mas agora se vê que não há diferença, ou pior, a mobilização dos países amigos talvez não permitam a execução da iraniana, por outro lado, nos USA.....
E AGORA? A “VÍTIMA” É NORTE-AMERICANA? A JUSTIÇA É A DOS EUA?
Laerte Braga
Teresa Lewis, 41 anos, vai ser executada na quinta-feira, 23 de setembro, no estado de Virgínia, EUA, acusada de ser a mandante do assassinato de seu marido. A Suprema Corte daquele conglomerado negou o seu pedido de suspensão e comutação da pena em prisão perpétua com um simples “está negado”.
Teresa vai receber uma injeção letal e segundo seu advogado é o exemplo clássico da estupidez da pena de morte. Sofre distúrbios mentais claros e perceptíveis a olho nu.
Será a primeira mulher a ser executada no estado de Virgínia desde 1912, quando uma negra de 17 anos morreu na cadeira elétrica.
O governador do estado também negou o pedido declarando que não irá impedir que a execução prossiga.
A execução de Brandon Rhode, no estado de Geórgia, EUA, foi suspensa depois que seu advogado alegou que o réu não está em condições mentais de compreender o que acontece à sua volta após ter tentado o suicídio em sua cela. As autoridades decidiram aguardar que Brandon tenha consciência que vai ser executado com uma injeção letal.
No dia 1º de janeiro deste ano Leeland Mark, condenado à morte no mesmo estado foi encontrado morto em sua cela. Suicídio.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, recebeu a alpinista norte-americana Sarah Shourd, 32 anos, libertada pelas autoridades iranianas após pedido do governo brasileiro. Sarah agradeceu o empenho do Brasil junto ao governo do Irã, agradeceu ao presidente Ahmadinejad a decisão de libertá-la e aguarda a libertação de dois outros alpinistas, entre eles o seu noivo, presos sob acusação de espionagem.
Sarah enfatizou em seu encontro com Amorim que é necessário que haja mais empenho em negociações como essa, assim como faz o governo do Brasil. Amorim disse que ao perguntar à secretária de Estado dos EUA, Hilary Clinton, sobre se estava feliz com a libertação de Sarah, a “senhora Clinton foi lacônica ao dizer sim e muito obrigado”.
A vida de Sarah pouco importa para o conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Dificulta a política de demonização do Irã. É o contrário do que se imagina.
Amorim disse ainda que antes da libertação de Sarah entregou uma carta ao chanceler iraniano e três dias depois os pais dos três norte-americanos presos puderam ver seus filhos. O irmão de um dos alpinistas que continua preso, Bauer, disse contar com o governo do Brasil para negociar a libertação de seu irmão. Deixou claro que seu país, os EUA, não movem uma palha para isso.
Amorim, por sua vez, disse que o Brasil não faz nenhuma pressão sobre o Irã, apenas solicita ao governo que esses casos sejam melhor ponderados para evitar tensões internacionais desnecessárias.
Celso Amorim, ao contrário do chanceler de FHC, Celso Láfer, preza a dignidade do Brasil como nação soberana e não tem o hábito de tirar os sapatos e encostar-se numa parede no aeroporto de New York, com as mãos na parede e as pernas abertas, para ser submetido a uma revista. Isso porque era aliado, já descia com as calças abaixadas e a bandeirinha americana às mãos.
Láfer escreveu num artigo publicado no jornal ESTADO DE SÃO PAULO, domingo, dia 18, que a política externa do atual governo está levando o País a um processo de “desmoralização”. É típico de tucano. Cai de quatro e aponta o dedo para o lado, o outro. José Arruda Serra também é assim, aliás, hoje o principal deles.
Sakineh Mohammadi Ashtiani seria executada por apedrejamento. Foi condenada à morte por adultério e por ter matado seu marido com a cumplicidade de dois amantes. A pedido do governo brasileiro a pena de apedrejamento foi suspensa e os mais de sete mil documentos constantes do processo contra a iraniana liberados a jornalistas de todo o mundo, para inteiro conhecimento do crime praticado pela moça. O de homicídio.
Não saiu na GLOBO, nem em VEJA, muito menos em FOLHA DE SÃO PAULO, imprensa marrom, venal, nenhuma notícia sobre esse fato, a liberação dos documentos do processo de Sakineh.
Dois pesos e duas medidas. Pode ser interpretado como “liberdade de expressão”. O direito de omitir informações reais, à medida que divulga informações irreais e incompletas, de mentir, distorcer, desovar cadáveres de presos políticos mortos pela ditadura e ainda protestar contra “a falta de liberdade de imprensa”, ou os riscos de se exigir a verdade a partir de grupos e forças populares.
Como se houvesse diferença entre banqueiros, grandes empresários, latifundiários e traficantes, uma quadrilha de tráfico de drogas foi desarticulada pela polícia civil do estado do Rio de Janeiro. Era formada por jovens de classe média e atuava segundo padrões de grandes empresas, uma espécie de consórcio empresarial.
O preço da droga variava segundo o mercado e os envolvidos foram presos principalmente em Búzios, Niterói e Macaé. Ao contrário dos traficantes/empresários menores ou concorrentes, uma das características da quadrilha era a de não usar armas.
Só negócios. E o dinheiro guardado nos bancos democráticos e cristãos, como o do Vaticano, por exemplo, onde o “banqueiro de Deus”, responde a processo e estarrece o papa Bento XVI. De dar inveja a Edir Macedo.
A polícia civil chamou a operação de CONSÓRCIO
Romero da Costa Machado é autor de dois livros AFUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO I e AFUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO II. Os dois publicados pela editora CAROS AMIGOS.
Em entrevista que pode ser lida no endereço
Ele revela as ligações das ORGANIZAÇÕES GLOBO com o jogo do bicho, o tráfico de drogas, o uso institucionalizado de drogas pela cúpula da GLOBO, a compra de notas fiscais frias para prestação de contas ao Ministério da Educação, o golpe do PAPA TUDO, compra de dólares não registradas, toda a trajetória criminosa do grupo. Romero ocupou a função de auditor fiscal da GLOBO e foi assessor do ex todo poderoso José Bonifácio, o BONI.
Chamam isso de “liberdade de expressão”. Mais ou menos como Boninho e seus amigos decidindo quem é do bem e quem é do mal e jogando água suja em que é do mal.
O diabo, no caso em espécie, é conceituar bem e mal, se já é difícil no todo, imagine em se tratando de bem para a GLOBO ou mal para a GLOBO.
Mais ou menos como bem é um pastel engravatado chamar o telespectador de idiota personalizando-o em Homer Simpson e mal é José Arruda Serra, bandido tucano, perder as eleições.
Mas e as vítimas norte-americanas e a justiça norte-americana?
É que William Bonner usou o idiota da série norte-americana porque por lá, na GLOBO, pensam em inglês. Faz parte do código de ética da matriz.
No dia da execução, o condenado tem direito a escolher o seu prato preferido e receber o perdão de um religioso segundo suas convicções. E até um último cigarro.
Que tal “antes de ir para a injeção letal Lewis pediu Marlboro?”
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