quarta-feira, 2 de junho de 2010

EUA E ISRAEL NA FABRICAÇÃO DE DEMÔNIOS ISLÂMICOS



Uma verdadeira guerra ideológica acontece no mundo, isso se reflete na economia, na política, na cultura e em todos os setores. Antigamente, era claro na guerra fria EUA x URSS, pelas ideologias capitalistas e comunista. Atualmente, se vê a polarização entre EUA + Israel contra os países mulçumanos.
Não só o Irã, mas a cultura islâmica como um todo incomoda os EUA e principalmente Israel. Entre outros, podemos citar os pontos de vista econômico e político, afinal os EUA são baseados numa cultura capitalista e consumista, e países que se neguem consumir Coca-Cola, McDonald´s, Revista Playboy e filmes do Rambo (exemplos) tem que cair. É por isso que ao longo dos anos, usaram estratégias políticas, cinematográficas e culturais para demonizar o "inimigo". Veja o caso de 11 de Setembro/2001, Bush conseguiu se reeleger, dar um upgrade na sua popularidade que estava baixa e receber carta branca do povo para emprender "sua guerra" (empresas petrolíferas de sua família eram concorrentes dos aiatolás do Iraque). Depois foi comprovado por estudos das gravações de vídeo e aúdio, e por testemunhas que presenciaram aquele fatídico dia, que na verdade as torres foram implodidas. Ou seja, tudo um bem articulado e pérfido estratagema para Bush se reeleger e conseguir apoio para a sua guerra.
Apoiado por uma mídia de elite que "comem no mesmo prato" e em grande parte alimentada por capital judeu. Com isso, a demonização dos árabes segue a firme e bom tom, e a maioria dos ocidentais tem uma visão deturpada dos povos islâmicos, e quando se fala num mulçumano a primeira coisa que nos vem a mente é um terrorista.
Quando o presidente do Irã Ahmadinejad veio em visita ao Brasil, muita polêmica foi gerada... a comunidade israelita, os gays, a oposição e a grande a mídia (Rede Globo, SBT, Folha, Estadão, etc) protestaram e aterrorizaram propagando inclusive que Ahmadinejad negava o holocausto, o que depois, foi desmentido pelo próprio em entrevista que assisti na íntegra em que ele dizia claramente que os judeus usam o holocausto até hoje como estratégia de embargo político, como se o mundo estivesse em dívidas com eles e com isso encontrar apóio para suas ações na região. Esse é um ponto de vista compartilhado pelos iranianos que replicam que se Israel reclama reparação ao holocausto judeu, que fique a encargo da Alemanha, já que foi a culpada disso, não o povo palestino que injustamente pagaram com suas casas, riquezas e com a própria vida por algo que não fizeram.
Essa imprensa elitista, tem o mesmo discurso nos EUA, na europa ou aqui no Brasil. Conservadora de direita, tenta sempre derrubar governos de esquerda e populistas. Foi essa mesma impressa que demonizou a imagem de Lula durante anos. Eu mesmo confesso que nunca votei em Lula porque acreditava no que a Rede Globo dizia, e até nas eleições de 2006 eu ainda resistia a desfazer aquela imagem demonizada de Lula, criada durante anos pela grande mídia brasileira. Mas, a mentira sempre aparece e a verdade triunfa, hoje apóio o governo Lula e contribuo para que o população se torne mais consciente de que "se conhece a árvore pelos seus frutos", daí é só comparar os frutos que Lula e seu governo deram a população mais pobre durante esses últimos oito anos, com o mesmo que a imprensa elitista fez durante esse período. 



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