terça-feira, 1 de junho de 2010

SANÇÕES AO IRÃ X INSENÇÕES A ISRAEL: O MUNDO DE OLHO NOS EUA E ONU.



O episódio recente do ataque a flotilha que levava ajuda humanitária internacional à Faixa de Gaza, está gerando muita polêmica e indagações pelo mundo inteiro, como por exemplo: Israel tem o direito de impor bloqueio a Gaza? Bloqueio até humanitário? O que os EUA e a ONU vão fazer nesse caso? Há desproporções nas decisões da ONU? A ONU e o G-8 não estariam mais pra "clube do bolinha"?
São perguntas que estão pairando no ar, ou enganchadas nas gargantas mais ressentidas. Não, estaria na hora dos BRIC´s se reunirem e exigirem uma mudança total na ONU? Porque a ONU se restringe a 5 países permantes, se ela pretende atuar em todos os países? A ONU não deveria ser mais democrática?
 O Brasil condena, em termos veementes, a ação israelense, uma vez que não há justificativa para intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário. O fato é agravado por ter ocorrido, segundo as informações disponíveis, em águas internacionais. O Brasil considera que o incidente deva ser objeto de investigação independente, que esclareça plenamente os fatos à luz do Direito Humanitário e do Direito Internacional como um todo.
Os trágicos resultados da operação militar israelense denotam, uma vez mais, a necessidade de que seja levantado, imediatamente, o bloqueio imposto à Faixa de Gaza, com vistas a garantir a liberdade de locomoção de seus habitantes e o livre acesso de alimentos, remédios e bens de consumo àquela região.
Preocupa especialmente ao Governo brasileiro a notícia de que uma brasileira, Iara Lee, estava numa das embarcações que compunha a flotilha humanitária. O Ministro Celso Amorim, ao solidarizar-se com os familiares das vítimas do ataque, determinou que fossem tomadas providências imediatas para a localização da cidadã brasileira.
A Representante do Brasil junto à ONU foi instruída a apoiar a convocação de reunião extraordinária do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a operação militar israelense.
O Embaixador de Israel no Brasil está sendo chamado ao Itamaraty para que seja manifestada a indignação do Governo Brasileiro com o incidente e a preocupação com a situação da cidadã brasileira.

Não é mais possível os EUA, a ONU e Israel se partidarizarem sempre prontos a sancionar "inimigos" e isentar seus congêneres, na atual configuração mundial isso está se tornando insustentável. É hora do Brasil, da Índia, do México, da Africa do Sul, da Turquia, da Espanha, de Portugual, da Venezuela, do Canadá, Austrália, enfim de todos os países do mundo terem um assento permanente na ONU!

Um comentário:

  1. esta tão sonhada reforma no conselho de segurança da onu ocorrera somente quando os paises não membros tiverem poder de influéncia para exigir um assento permanemte e poder de veto. isto deve ocorrer em aproximadamente 10 anos, e caso ocorra há reforma, não acredito na inclusão de mais de 4 paises sendo eles japao,india,brasil,alemanha.

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